Eles tanto podem ser fabricados com materiais de origem
natural - algodão, seda e linho - quanto com aqueles de origem sintética
- derivados de petróleo como polietileno, propileno, náilon e
poliéster, e até aço inoxidável. Nas partes mais delicadas do organismo,
usa-se o categute, fio feito com colágeno do intestino do boi, que se
desintegra depois de três dias a três semanas, dependendo da solução com
que é banhado. "Os fios de aço, por serem mais resistentes e
permanecerem indefinidamente no organismo, são utilizados em áreas mais
rígidas, por exemplo, os ossos", afirma o cirurgião Celso Araújo, da
Universidade Federal do Paraná (UFPR). Todos os fios, se aplicados com
assepsia, são seguros e não causam inflamações. "A única diferença é que
os fios sintéticos são formados por um único filamento e não são
porosos.
Por isso, uma bactéria não conseguiria abrigar-se entre seus
filamentos, reduzindo a possibilidade de inflamação", diz Celso.
Recentemente, pesquisadores alemães e americanos desenvolveram um fio de
plástico biodegradável inteligente: ao ser aquecido, ele se amarra
sozinho em nós perfeitos e se desmancha depois que o tecido cicatriza.
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