Toda vez que o vapor dágua é submetido a um resfriamento, ele tende a
se condensar, formando uma névoa parecida com uma nuvem. Quando essa
névoa fica próxima ao solo, é chamada de neblina. O mesmo fenômeno é
fácil de observar em automóveis durante o inverno, quando a temperatura
dentro do carro fica mais quente do que fora. Nesses casos, os vidros -
por estarem em contato com o frio externo - permanecem gelados. Quando
as gotículas de vapor, suspensas no interior do veículo, entram em
contato com o para-brisa, elas se condensam, deixando-o embaçado.
"Existem, na natureza, diversas maneiras de formar neblina, dependendo em
grande parte da topografia (o relevo do terreno) e da distância das
fontes de umidade: rios, lagos e oceanos", afirma a meteorologista Maria
Assunção Dias, da USP. Assim, é muito comum aparecerem nevoeiros
noturnos em regiões fluviais: basta esfriar um pouco para que a umidade
resultante da evaporação do rio se resfrie e surja a névoa.
Cortina de fumaça
Evaporação e condensação dão origem às névoas
A neblina é mais comum onde há rios e lagos. Durante o dia, a água evapora e parte do vapor fica perto da superfície
A evaporação do mar causa neblina: o vapor sobe a serra e se condensa com o resfriamento provocado pela elevação de altitude
À noite, ou na presença de frentes frias, a temperatura cai e a água condensa, formando a nebulosidade
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