Serve para dar estabilidade ao veículo, mantendo-o bem
pregado ao solo. Se não fosse por esse acessório, a 300 km/h (velocidade
facilmente atingida pelos bólidos de F1) ele acabaria levantando vôo!
Na prática, o aerofólio dos carros de corrida funciona igualzinho a uma
asa de avião, só que ao contrário. Ele é, de fato, uma asa virada de
cabeça para baixo. Enquanto a asa levanta o avião e dá sustentação ao
vôo, o aerofólio de F1 canaliza a força do ar no sentido oposto,
pressionando o carro para baixo, contra o asfalto. "Essa força - chamada
de pressão aerodinâmica - é obtida por dois fatores: o formato do
aerofólio - com uma face curva e outra achatada - e, principalmente, seu
ângulo de inclinação", diz o engenheiro Célio Fontão Carril Jr., da
Escola Politécnica da USP.
Colado ao chão
Acessório usa a pressão do ar para manter o carro estável nas mais altas velocidades
AEROFÓLIO TRASEIRO
O efeito é o mesmo do frontal, só que exercendo uma pressão ainda
maior. Conforme o tipo de pista, o dispositivo traseiro pode ser
acrescido de uma ou mais asas, para reforçar a estabilidade do veículo
AEROFÓLIO FRONTAL
Seu ângulo de inclinação faz o ar que passa por cima da asa ser
refletido para o alto. Esse deslocamento do ar provoca uma reação
contrária (seta vermelha), que empurra o carro para baixo, contra o
asfalto
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