A grande vantagem desse exame é mostrar os tecidos internos do corpo
humano sem submetê-los à radiação, como fazem os raios-X. O aparelho
cria um campo magnético no organismo do paciente, de modo que os núcleos
dos átomos de hidrogênio - elemento abundante no nosso corpo, por
entrar na composição da água - se alinhem e formem pequenos ímãs. A
região examinada é atravessada, então, por ondas de rádio semelhantes às
que são transmitidas por emissoras FM. Quando as ondas passam pelos
átomos de hidrogênio, produzem uma vibração que é detectada e enviada a
um computador. Ele analisa os sinais recebidos e os transforma na imagem
que aparece na tela e depois é impressa em filme. O exame de
ressonância magnética pode avaliar e mostrar possíveis lesões em
qualquer órgão ou tecido do corpo humano que tenha água em sua
composição, como a medula óssea, por exemplo. Os ossos ficam de fora
pois, como quase não têm água, não vibram e aparecem na imagem como
manchas pretas.
Câmera indiscreta
Bombardeio com ondas de rádio fotografa e filma o interior do corpo humano
1. O exame é feito dentro de um casulo chamado magneto - que submete o organismo a um forte campo magnético.
2. Todos os tecidos do corpo que possuem água contêm átomos de hidrogênio.
3. Estimulados pelo campo magnético, os átomos se alinham, como ímãs microscópicos.
4. Sob a ação de ondas de rádio, as partículas vibram, de acordo com a densidade do tecido.
5. A vibração das partículas magnetizadas é capturada por antenas
colocadas dentro do aparelho. Elas transmitem o sinal a um computador,
que, por sua vez, gera uma imagem fotográfica do interior do corpo.
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