É o chamado plasma gasoso. A melhor maneira de entendê-lo é
acompanhar esta sequência química: quando se aquece um sólido, ele vira
líquido; quando se esquenta esse líquido, ele vira gás; quando o gás é
aquecido, vira plasma. Em cada uma dessas passagens, a matéria ganha
energia e o quarto estado é o mais energizado de todos.
Muitas são as
situações em que plasmas estão presentes. "O fogo, por exemplo, é um
plasma", diz Alex Antonelli, do Instituto de Física da Unicamp. A
ciência estuda esse estado com o objetivo de aprender a fazer a fusão
nuclear. A energia atômica que conhecemos (da bomba ou das usinas
nucleares) é produto da fissão: a divisão do núcleo do átomo. A fusão é o
contrário: a junção de dois núcleos num só. O processo, ainda distante
de ser equacionado, é visto como uma fonte inesgotável de energia para o
futuro.
Há ainda um quinto estado da matéria, que ocorre quando os átomos são
resfriados até os elétrons pararem de girar em torno do núcleo.
Nem sólido, nem líquido, nem gasoso
Fusão nuclear em laboratório é uma tentativa de utilizar o plasma como fonte de energia
1. A mistura de dois gases, deutério (átomo com um próton e um nêutron) e trítio (dois nêutrons e um próton) recebe energia.
2. Os elétrons se desprendem dos átomos, formando assim o plasma, quarto estado da matéria.
3. Bombardeados com mais energia, os núcleos de trítio e deutério se fundem, liberando enorme quantidade de calor.
4. Fundidos, trítio e deutério viram hélio, mas o processo tem uma falha: a liberação de nêutrons torna o plasma radioativo.
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