Existem dois tipos. O primeiro utiliza a luz do Sol apenas
para aquecimento, geralmente de água. "Essa placa consiste em uma
superfície escura, que absorve a energia do Sol e a transforma em
calor", diz o engenheiro José Kleber da Cunha Lima, da Escola
Politécnica da USP. O outro tipo de placa solar é aquele que converte a
energia do Sol diretamente em eletricidade. Ela é composta de células
solares, feitas de materiais semicondutores como o silício. São as
chamadas células fotovoltaicas. Quando as partículas da luz solar
(fótons) colidem com os átomos desses materiais, provocam o deslocamento
dos elétrons, gerando uma corrente elétrica, usada para carregar uma
bateria. O efeito fotovoltaico foi descoberto em 1887 pelo físico alemão
Heinrich R. Hertz (1857-1894). Geradores elétricos como esses são cada
vez mais usados em aparelhos eletrônicos e em satélites.
Fora da atmosfera terrestre, um sistema de placas solares é capaz de
absorver 14% da energia solar que incide sobre elas. Cada metro quadrado
de coletor fornece 170 watts (pouco menos que três lâmpadas comuns de
60 watts).
A energia que vem do alto
Partículas de luz solar deslocam os elétrons da placa semicondutora, gerando eletricidade
1. Os fótons (partículas de luz solar) se chocam com os átomos do material semicondutor que reveste a placa.
2. Os choques deslocam os elétrons do semicondutor.
3. A energia gerada é usada para carregar uma bateria.
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