A transmissão por cabo surgiu em 1948, nos Estados Unidos,
com o objetivo de melhorar a qualidade da imagem nas cidades do
interior. Hoje, naquele país, 65 milhões de casas têm TV a cabo. No
Brasil, o primeiro sistema surgiu em São José dos Campos, em São Paulo,
em 1976. O cabo diminui a interferência do meio ambiente, melhorando
bastante a transmissão. O sistema passou a ser usado também para
distribuir canais específicos, aos quais só tem acesso quem paga. A TV a
cabo funciona assim: o centro de controle eletrônico tem várias antenas
com alto poder de recepção, para captar sinais vindos dos satélites e
das antenas repetidoras das emissoras de TV. Nessa central, os sinais
são processados e enviados para as casas das pessoas por meio de dois
tipos de cabo: óptico e coaxial. O cabo de fibra óptica pode conduzir
luz por caminhos que não são retos. É usado nos troncos principais, que
se estendem por distâncias maiores, pois transmite melhor os sinais.
Já os cabos coaxiais, feitos de fios condutores, são usados apenas
nas ramificações, pois neles o sinal vai se atenuando conforme a
distância. Os cabos podem ser fixados em postes ou seguir por caminhos
subterrâneos. "Para receber os sinais em sua casa, o assinante precisa
ter um televisor adequado para receber sinais do cabo ou utilizar um
conversor, que converte esses sinais para uma frequência que a TV
consegue captar", afirma Antonio João Filho, diretor de telecomunicações
da Associação Brasileira de Telecomunicações por Assinatura.
Pureza audiovisual
Sistema livra transmissão de interferências
1. Estações repetidoras e satélites transmitem os sinais que
codificam as imagens e os sons da programação. Esses sinais são captados
pelas antenas de uma central.
2. A central processa os sinais e os retransmite pelos cabos até as casas dos assinantes.
3. Na casa do espectador, um conversor traduz os sinais para a freqüência do aparelho de TV.
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