Elas recebem essa classificação conforme a gravidade e a
profundidade do ferimento. Quanto mais profunda a queimadura, maior o
estrago. A de primeiro grau é superficial e causa apenas vermelhidão na
pele, resultado da dilatação das veias - o que geralmente acontece
quando tomamos muito sol. Na de segundo grau, os vasos se dilatam mais e
parte do líquido em seu interior escapa, provocando bolhas. Água ou
gordura ferventes sobre a pele - ou mesmo muitas horas de exposição ao
sol - podem causar esse tipo de queimadura. Na de terceiro grau, parte
do tecido chega a ser destruído e é atingida também a camada de gordura
logo abaixo da pele: a hipoderme. Há ainda as queimaduras de quarto
grau, que atacam até os ossos e costumam acontecer em acidentes sérios
como incêndios e explosões, que deixam a vítima carbonizada.
"Mas a gravidade de uma queimadura não depende apenas da
profundidade, mas também da extensão", diz o dermatologista Luiz Carlos
Cucê, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Uma queimadura de segundo
grau que atinge o corpo todo pode, assim, ser muito pior do que uma de
terceiro grau localizada na mão.
Quanto mais profundo o ferimento, maior o grau
Queimaduras de primeiro grau só causam vermelhidão. Já as de quarto grau vão até o osso
Primeiro grau
São as queimaduras menos problemáticas. Os vasos sanguíneos que irrigam a superfície se dilatam, deixando a pele vermelha.
Segundo grau
Com a dilatação das veias, uma parte de líquido transparente do plasma sanguíneo transborda, formando bolhas.
Terceiro grau
Lesão grave, que provoca a destruição de parte da pele e de sua
camada inferior - a hipoderme - atingindo o tecido adiposo (a gordura).
Quarto grau
Lesão gravíssima: destrói quase toda a pele, deixando-a carbonizada. Danifica até os ossos, podendo causar a morte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário