Existem vários tipos de orquestra, mas sua formação sempre está ligada
diretamente ao período histórico em que foi composta a obra a ser
executada. "Por exemplo, os compositores barrocos - entre eles, Bach,
Vivaldi e Haendel - utilizaram apenas orquestras de câmara, constituídas
por dois oboés, duas trompas, tímpanos e uma formação de cordas também
pequena, com seis a dez violinos, três violas, três violoncelos e um
contrabaixo", afirma o maestro Gil Jardim, da Escola de Comunicações e
Artes da USP. Já compositores posteriores, da era do Classicismo, como
Mozart e Haydn, tinham à disposição orquestras um pouco maiores, com
cerca de 35 músicos: uma ou duas flautas, dois oboés, dois clarinetes,
dois fagotes, dois trompetes, duas trompas, tímpanos e cerca de 20
instrumentos de cordas.
No Romantismo do século XIX, a orquestra cresceu ainda um pouco mais. A
própria Revolução Industrial ajudou a aperfeiçoar os instrumentos de
sopro, tornando necessário aumentar o número das cordas para manter o
equilíbrio. No início do século XX, a orquestra usada por Richard Wagner
foi ampliada para perto de 90 músicos. Por fim, com a célebre Sinfonia
dos Mil, de Gustav Mahler, subiam ao palco 300 instrumentistas e 700
coralistas.
Cada um com sua turma
Músicos se dividem em quatro blocos distintos, conforme o tipo de instrumento
Cordas
Constituídas por violinos, violas, violoncelos e contrabaixos. Os
violinos são subdivididos em dois times, chamados primeiros e segundos
violinos, que tocam notas diferentes para compor acordes.
Sopros 1 - madeiras
Nessa categoria, entram flautas, oboés, clarinetes e fagotes. Apesar de
as flautas transversais serem de metal, antigamente eram feitas de
madeira e foram mantidas nesse grupo.
Percussão
O arsenal de instrumentos do gênero varia conforme as necessidades da
peça a ser executada. Entre os mais usados, estão tímpanos, pratos,
gongo, tambor, triângulo, xilofone, marimba e vibrafone.
Sopros 2 - metais
São os diferentes tipos de corneta: trompetes, trompas, trombones e tubas.
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